Prestes a completar um ano no comando do Marreco, Fabinho Gomes tem motivos para se orgulhar do trabalho que faz. A vitória contra o Carlos Barbosa (RS), segunda-feira, 18, marcou o 183º jogo do técnico à frente do time verde e preto. Ele ultrapassou Nelsinho Bavier, que dirigiu a equipe em 182 ocasiões, como técnico com mais partidas pelo clube.
Fabinho chegou em Francisco Beltrão em 6 de maio de 2021, com a missão de evitar a queda do Marreco no estadual e conseguir a classificação para o mata-mata da Liga Nacional. Em meio à uma forte crise de identidade da entidade com a torcida e embora o segundo objetivo não tenha sido alcançado, ele cumpriu a mais importante das metas: manter o time na elite do futsal paranaense. De lá para cá, Fabinho precisou trabalhar – e reformular – um elenco formado pelo antecessor, Serginho Schiochet.
Terceira passagem é a mais longeva
Na recordista quantidade de jogos estão somados aqueles disputados nas duas primeiras passagens dele pelo clube: 2013/14 e 2016/17. Nas três ocasiões, conforme ele mesmo descreve, foi acionado para “apagar fogo”. Ele crê que é na atual passagem que obteve maior sucesso, ao mesmo tempo que acredita ter sido desta vez em que recebeu o cenário mais desafiador. “Em 2013 estávamos no meio da tabela. Não havia tanta pressão. Na segunda passagem, também. Cheguei muito mais maduro em 2021, com um título da Copa do Brasil nas costas. Isso me deixou mais credenciado em comparação às outras épocas.”
Nos trabalhos anteriores, Gomes não completou um ano de comando. “A gente brincava que meu limite no Marreco era de um ano. Cheguei em julho de 2013, fui embora em maio do ano seguinte. Depois fui contratado em agosto de 2016 e dispensado em julho de 2018, 7 de julho, me lembro bem.”
Fabinho avalia que a administração verde e preta evoluiu ao longo dos anos. “A diretoria confia na minha montagem do time e no meu trabalho no dia a dia. Eu vim com mais segurança, com um contrato de um ano e meio. Agora, quero provar competência para conseguir resultados, mas com paciência. São dez jogadores novos, a equipe é nova. A torcida começou desconfiada por conta dos empates dentro de casa e mesmo com as duas últimas vitórias temos muito trabalho pela frente.”
Foto: Juliam Nazaré