Aniversariante do dia, técnico Banana vai para mais uma temporada no Marreco

João Carlos Barbosa, o Banana, completa 59 anos no dia 1º de fevereiro e comemora com seus companheiros de comissão técnica, atletas e diretoria do Marreco Futsal por mais uma temporada de estruturação no time de Francisco Beltrão. Ele chegou na equipe beltronense na metade de 2022, desempenhou um bom papel em 2023 e agora segue no comando em 2024, contribuindo com a experiência de quase 30 anos atuando como treinador.

“Fico muito feliz de ver que o Marreco está se estruturando. Posso afirmar com toda certeza que a estrutura que temos aqui do sub-20, por exemplo, e das categorias de base, é referência em todo o Brasil”, comenta Banana, que já foi campeão da Série Ouro do Paranaense em 2015, com o CAD (Clube Atlético Deportivo), de Guarapuava. Foi justamente nesta época, e também em 2016, que Banana foi auxiliar técnico de Serginho Schiochet na Seleção Brasileira de Futsal, um feito que se orgulha muito de ter vivido em sua carreira.

Algo que Banana guarda com muito carinho também é sua passagem vitoriosa pelo Kairat, do Cazaquistão, ficando com duas medalhas de bronze da Uefa Futsal (temporadas 2008-09 e 2010-11) e participação importante no título da Liga dos Campeões da Europa de 2014-15. “Faltando 20 dias para a final, eu recebi uma proposta Sibiriak da Rússia e deixei lá o Cacau, que foi meu atleta e quem me indicou para o Kairat”, lembra-se o treinador.

Outro momento que Banana guarda com carinho de sua bela carreira como treinador é o título do Brasileiro de Seleções de 2001, com o Estado de Santa Catarina, numa disputa em Aracaju (SE). Era um timaço, com atletas como Manoel Tobias, Euller, Franklin, Betão e um jovem paranaense chamado Luiz Sérgio Lavarda, o Lavardinha, que depois jogou na Seleção Brasileira e hoje é o presidente do Marreco Futsal. “Eu era auxiliar técnico do Fernando Ferreti, foi uma grande conquista”, diz Banana.

Carreira como atleta

Natural de Joinville (SC),  Banana começou a treinar futsal muito cedo, na categoria mirim, em equipes como Tupy, Tigre, Embraco (todas de Joinville), depois América de Tapera (RS), Nerede (SC) e AABB de Petrópolis (RJ). “Encerrei minha carreira de atleta em 1996, com 31 anos, aí passei a me dedicar à função de treinador no Criciúma, no mesmo ano. Só que eu sempre gostei de ser treinador, desde quando eu jogava nas equipes adultas. Normalmente eu acertava pra jogar num time e já assumia alguma categoria de base como treinador”, afirma.

Carreira como treinador

Com uma carreira vitoriosa como treinador, Banana teve passagens marcantes por equipes como Foz Cataratas, Brasília, MFC Prodexim (Ucrânia), Guarapuava, Sibiriak (Rússia), Floripa, Jaraguá, Kairat (Cazaquistão), Azulejos Ramos (Espanha), Gestesa Guadalajara (Espanha), Criciúma, América de Tapera, UCS (Caxias do Sul) e Joinville.

Por que ‘Banana’?

“O apelido veio de quando eu era criança. Tinha um campinho e eu levava a bola. Aí meu tio me deixava esperando até eu começar a chorar, aí ele me chamava de banana, era bobeira, mas acabou pegando o apelido”, conta o treinador. 

Temporada 2024

Banana está muito feliz no Marreco Futsal. “É um projeto profissional muito bom, uma cidade muito boa, minha família adorou morar aqui. O Marreco tem uma torcida apaixonada, que respira futsal. O clube está se estruturando cada vez mais e fico feliz em fazer parte desse processo. Espero que seja uma temporada muito boa, os desafios são muito grandes, mas estamos muito motivados pra trazer muitas alegrias ao torcedor”, avalia.