O trabalho do técnico João Carlos Barbosa, o “Banana”, está agradando o torcedor do Marreco. Após enfrentar duas derrotas, o comandante conseguiu dar fim ao pior jejum da história do clube – dez jogos – e desde então só venceu. Foram três triunfos. Contra o Quedas, valeu a classificação para a segunda fase da Copa Paraná. Ante Marechal e Campo Mourão, somou os seis pontos, considerados por muitos como improváveis, e devolveu o time à zona de classificação da Liga Nacional de Futsal (LNF). Além do resultado, a equipe tem convencido com atuações seguras, na qual domina o jogo e ofertas poucas oportunidades ao adversário. Prova disso é que fez 17 gols e sofreu apenas três nos últimos três compromissos. Sexta-feira, contra o Campo Mourão, a torcida voltou a comparecer em peso ao Ginásio Arrudão.
As falhas individuais, que tanto atrapalhavam os beltronenses, tornaram-se raras. Segundo o treinador, vários aspectos ocasionam em erros cruciais na defesa, como o desgaste físico e o nível de concentração. Banana tem buscado corrigir esses processos. “Num momento de chutar pra frente o jogador quer dominar a bola. Falavam que só tomávamos gol contra, mas isso não se treina. É o momento, a baixa estima do atleta. Tentei equilibrar a equipe, para suportar esses momentos, como quando contra Campo Mourão, em que o placar foi criado, de repente ficou 4×2 e tivemos concentração para vencer a partida. Os erros individuais estão diminuindo e vamos seguir tentando melhorar.”
“Classificação na LNF segue difícil”
Embora o Marreco tenha embalado, Banana considera que a classificação às oitavas da LNF segue difícil. Em meio aos quatro compromissos finais da primeira fase, o plantel terá compromissos pelo Campeonato Paranaense, pelo qual também precisa pontuar para se afastar da zona de rebaixamento.
Meninos do sub-20
Uma das marcas do trabalho de João Carlos Barbosa é a oportunidade dada aos garotos do sub-20. Athirson, Bruno, Gabriel, Tiago e Tony têm treinado com o elenco principal e sido relacionados nas partidas.
“Não tem sentido ter um sub-20 e não utilizar os meninos, que são bons. Isso, pro clube, é importante demais. Sou um treinador que gosto muito de usar a base. Falei a eles que independente se ganham ou não, se têm ajuda de custo, se começam a treinar conosco podem jogar. Depende de cada um ter responsabilidade, mas é um processo natural.
Se a cada temporada dois subirem pro profissional o custo-benefício pro Marreco é ótimo.”