Que o Marreco veste verde e preto, todo mundo sabe. Mas a razão de escolha dessas cores remete aos primórdios do clube e pouca gente sabe ou se lembra. Antes de ser criado, em 15 de novembro de 2007, a equipe enfrentava dificuldades para regularizar a situação perante a Federação Paranaense de Futsal (FPFS).
Era necessário um CNPJ. Os fundadores então recorreram a um dos maiores nomes do futebol amador de Francisco Beltrão. Antoninho Bugansa, dirigente do Pinheiros Beltronense, foi quem resolveu o problema.
O time da Várzea, hoje com mais de 60 anos de existência, tem camisa verde e preta, listrada. Foi daí a inspiração para a identidade visual do Marreco que, no cenário do futsal, é única e reconhecida até fora do país.
“Eu trabalhava no Camilotti e o Paulinho Benedito, também. Ele e o Ademilson Arendt (Misso) eram os ‘cabeças’ do time. Um dia, 18h, chegaram na guarita. Eu tava sentado. Sentaram eles também e me pediram o CNPJ, senão não iam disputar no próximo ano. Fiz uma reunião com a diretoria do Pinheiros e indiquei o Neocir Nezze, o Cipó, pra presidente. Eu fiquei como terceiro vice”, relata.
O “empréstimo” durou por um ano, tempo suficiente para que o Marreco regularizasse um CNPJ próprio. “Eu virei torcedor. Não gosto tanto do futsal, me envolvo mais com o futebol, mas sempre ia ver os jogos no Arrudão. Parei com a pandemia.”
Marreco em Renascença
Nos dois primeiros anos, o Marreco não mandou partidas no Ginásio Arrudão, pois este era a casa do Beltrão Futsal. Em 2008, o Verde-preto atuou no Ginásio Sarará, na Cidade Norte. No ano seguinte, o time foi para Renascença, numa parceria que durou alguns meses e que era reconhecida nos uniformes e identidade: “Renascença Marreco Futsal”. Em 2010, a equipe mudou-se para o Arrudão, onde permanece até hoje.
Antoninho Bugansa, presidente do Pinheiros Beltronense. Foto: Juliam Nazaré/JdeB